6 erros que os tutores de cachorros devem evitar

6 erros que os tutores de cachorros devem evitar

Os cachorros fazem parte da cultura brasileira. Não por acaso, estimativas da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) apontam a existência de aproximadamente 54,2 milhões de cães em todo o território nacional. Tal montante, somado ao das outras espécies, faz o Brasil ocupar a segunda posição no ranking mundial entre os países com maior número de animais de estimação.

Porém isso não significa que a sociedade seja especialista no cuidado com os pets, especialmente os cachorros. Isso ocorre devido a uma série de hábitos que atravessaram gerações e continuadamente impactam o desenvolvimento e vivência dos cães em família. A busca por informações atualizadas e orientações especializadas ajudam a diminuir os efeitos dessas práticas. Para ajudar, conheça os 6 erros mais recorrentes e como evitá-los.

Maiores erros que você pode cometer com seu cão

1 – Deixar de vacinar

Na esfera pública está disponível gratuitamente apenas o imunizante contra a raiva. Por isso, outras doenças precisam ser prevenidas através de vacinas na rede particular, como a polivalente. Felizmente, os valores praticados se tornaram mais acessíveis com o passar dos anos, o que facilita o cumprimento dos protocolos de imunização.

2 – Educar com violência

Todo animal de estimação precisa de limites para uma boa convivência social. Mas isso não autoriza o uso de violência, seja verbal ou física. Gritos, xingamentos e agressões traumatizam o bichinho e dificilmente contribuem para mudanças comportamentais. A melhor maneira de corrigir é por meio do reforço positivo, isto é, premiar com carinho, festa e/ou petiscos, sempre que ele fizer algo correto.

3 – Adiar o adestramento

A partir dos 2 meses de vida, os filhotes podem ser treinados, com associações positivas, a terem bons comportamentos. Instrutores capacitados, inclusive, podem atuar nesse momento, de modo a evitar prejuízos e desgastes futuros causados pela desobediência, como, por exemplo, fazer xixi ou cocô em um lugar errado ou comer um chinelo.

4 – Passear sem guia

Permitir que o cão ande na rua sozinho é reconhecidamente uma imprudência e, em alguns estados e municípios, é uma prática proibida por lei, visto a obrigatoriedade do uso da coleira e da guia. Em São Paulo, por exemplo, essa infração acarreta multa e, também, indenização nos casos de danos a terceiros. Mantê-los na guia é uma demonstração de cuidado, afeto e proteção.

5 – Não levar a consultas preventivas

A maioria dos tutores leva os pets ao veterinário exclusivamente diante de sintomas e condições emergenciais. Com isso, tem-se pouco espaço para cuidados preventivos, que, além de diminuir as chances de adoecimento animal, trazem qualidade de vida. Veterinários indicam consultas anuais para exames físicos e avaliações gerais capazes de direcionar precauções específicas, como a vermifugação e a vacinação.

6 – Oferecer comida de humanos

Apesar dos “filhos” de quatro patas serem persuasivos ao pedirem comida durante as refeições, é proibida a ingestão de alimentos humanos que possuam sal ou tenham ossos, pois podem ferir as gengivas e prejudicar a digestão. O recomendável é oferecer somente , seca ou úmida, conforme orientação do veterinário e segundo as especificações de cada necessidade, seja de porte da raça, castração ou idade.

  1. Evite Alimentos com Sal e Ossos:
    • Sal: Alimentos ricos em sal, como batatas fritas ou salgadinhos, devem ser evitados. O excesso de sal pode prejudicar as gengivas e causar problemas de saúde.
    • Ossos: Embora pareça natural dar ossos aos cães, eles podem se quebrar em pedaços afiados e causar ferimentos na boca, garganta ou estômago. Além disso, ossos cozidos podem se tornar quebradiços e causar obstruções intestinais perigosas.
  2. Ração Adequada:
    • Consulte o veterinário para determinar a melhor ração para o seu cão. Existem rações secas e úmidas, cada uma com suas vantagens. A escolha deve levar em consideração a idade, porte e necessidades específicas do seu peludo.
  3. Castração e Necessidades Específicas:
    • Cães castrados podem ter necessidades nutricionais diferentes. Certifique-se de escolher uma ração adequada para cães castrados.
    • Além disso, raças diferentes podem ter requisitos específicos. Por exemplo, cães de porte grande podem precisar de uma dieta diferente daquela de raças pequenas.
  4. Introduza Mudanças Gradualmente:
    • Se você decidir mudar a ração do seu cão, faça isso gradualmente para evitar problemas digestivos. Misture a nova ração com a antiga e vá aumentando a proporção ao longo de alguns dias.
  5. Hidratação:
    • Certifique-se de que seu cão tenha sempre água fresca disponível. A hidratação é essencial para a saúde geral.

Lembre-se de que cada cão é único, e o que funciona para um pode não ser adequado para outro. Consulte sempre o veterinário para obter orientações específicas para o seu fiel companheiro. 🐾

 

Lucas Almeida Pereira

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