Os cachorros fazem parte da cultura brasileira. Não por acaso, estimativas da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) apontam a existência de aproximadamente 54,2 milhões de cães em todo o território nacional. Tal montante, somado ao das outras espécies, faz o Brasil ocupar a segunda posição no ranking mundial entre os países com maior número de animais de estimação.
Porém isso não significa que a sociedade seja especialista no cuidado com os pets, especialmente os cachorros. Isso ocorre devido a uma série de hábitos que atravessaram gerações e continuadamente impactam o desenvolvimento e vivência dos cães em família. A busca por informações atualizadas e orientações especializadas ajudam a diminuir os efeitos dessas práticas. Para ajudar, conheça os 6 erros mais recorrentes e como evitá-los.
Na esfera pública está disponível gratuitamente apenas o imunizante contra a raiva. Por isso, outras doenças precisam ser prevenidas através de vacinas na rede particular, como a polivalente. Felizmente, os valores praticados se tornaram mais acessíveis com o passar dos anos, o que facilita o cumprimento dos protocolos de imunização.
Todo animal de estimação precisa de limites para uma boa convivência social. Mas isso não autoriza o uso de violência, seja verbal ou física. Gritos, xingamentos e agressões traumatizam o bichinho e dificilmente contribuem para mudanças comportamentais. A melhor maneira de corrigir é por meio do reforço positivo, isto é, premiar com carinho, festa e/ou petiscos, sempre que ele fizer algo correto.
A partir dos 2 meses de vida, os filhotes podem ser treinados, com associações positivas, a terem bons comportamentos. Instrutores capacitados, inclusive, podem atuar nesse momento, de modo a evitar prejuízos e desgastes futuros causados pela desobediência, como, por exemplo, fazer xixi ou cocô em um lugar errado ou comer um chinelo.
Permitir que o cão ande na rua sozinho é reconhecidamente uma imprudência e, em alguns estados e municípios, é uma prática proibida por lei, visto a obrigatoriedade do uso da coleira e da guia. Em São Paulo, por exemplo, essa infração acarreta multa e, também, indenização nos casos de danos a terceiros. Mantê-los na guia é uma demonstração de cuidado, afeto e proteção.
A maioria dos tutores leva os pets ao veterinário exclusivamente diante de sintomas e condições emergenciais. Com isso, tem-se pouco espaço para cuidados preventivos, que, além de diminuir as chances de adoecimento animal, trazem qualidade de vida. Veterinários indicam consultas anuais para exames físicos e avaliações gerais capazes de direcionar precauções específicas, como a vermifugação e a vacinação.
Apesar dos “filhos” de quatro patas serem persuasivos ao pedirem comida durante as refeições, é proibida a ingestão de alimentos humanos que possuam sal ou tenham ossos, pois podem ferir as gengivas e prejudicar a digestão. O recomendável é oferecer somente , seca ou úmida, conforme orientação do veterinário e segundo as especificações de cada necessidade, seja de porte da raça, castração ou idade.
Lembre-se de que cada cão é único, e o que funciona para um pode não ser adequado para outro. Consulte sempre o veterinário para obter orientações específicas para o seu fiel companheiro. 🐾
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