Displasia coxofemoral: como tratar?
Hoje vocês irão conhecer a história do Giorgio Armani, um cãozinho modelo, da raça Lhasa Apso, que já ganhou dois concursos de beleza! Ele veio para a casa da sua família humana com 34 dias de vida quando era apenas uma bolinha de pelos e sempre foi muito ativo.
Giorgio adora brincar e a sua bolinha é o que mais ama no mundo – depois da sua mãe, a Agnes, que ensinou alguns comandos para ele, como sentar e dar a pata, mas para trazer a bolinha Giorgio não precisou de aulas, aprendeu sozinho.
Displasia também acontece em cães pequenos
Com apenas 1 ano de idade, Giorgio começou a mancar. Isso aconteceu após um dia de muita brincadeira e o cãozinho ficou tão dolorido que teve até tremores! Agnes pensou que eram câimbras e o levou ao veterinário, que após realizar uma radiografia diagnosticou a displasia coxofemoral e indicou uma cirurgia de remoção da cabeça do fêmur (parte do osso que encaixa na bacia). Pois é, a displasia não acomete apenas raças grandes, cães pequenos também podem sofrer com esse problema.
Agnes ficou muito assustada e com medo de que Giorgio sofresse no pós-operatório e, pior do que isso, de que tivesse sua mobilidade comprometida para sempre. Então buscou todas as possibilidades terapêuticas para dar qualidade de vida ao seu filho de patas.
Terapia alternativa para displasia coxofemoral
Foi quando descobriu a terapia com células-tronco e decidiu apostar nela. Foi uma decisão acertada! Giorgio continua sendo portador de displasia, já que é uma doença crônica, mas já está há 8 meses sem precisar tomar remédios, não apresenta sinais de dor e continua brincando todos os dias com a sua querida bolinha, tudo isso sem precisar enfrentar a cirurgia delicada que foi indicada pra ele.
Antes e depois do tratamento com células-tronco do Giorgio
Giorgio sentia bastante dor pra andar
Giorgio recuperou a qualidade de vida
O que é a displasia coxofemoral?
Muita gente pensa que as doenças articulares só aparecem em cães de porte grande, mas isso não é verdade e aí está o caso do Giorgio para provar. A displasia coxofemoral é caracterizada por um encaixe imperfeito entre o fêmur e o quadril, contribuindo para a articulação ficar instável. Com o tempo, ocorre o desenvolvimento de osteoartrose secundária (enfermidade articular crônica progressiva e degenerativa), o que agrava o quadro de inflamação e dor.
A dor quando não tratada se torna crônica e seu controle é mais difícil do que o da dor aguda, necessitando de associações de analgésicos e medicações que agem em pontos diferentes do sistema nervoso, para uso prolongado ou até contínuo.
Além da terapia indicada pelo veterinário, o manejo do ambiente também é muito importante. Por exemplo, piso liso que faça o animal derrapar agrava a lesão, assim como escadas e brincadeiras que façam o animal tracionar a guia, como se puxasse um trenó. Também não é indicado que o cão desça de lugares altos como sofás e camas.
Lembre-se: a displasia coxofemoral é uma doença de base genética, por isso, a principal forma de reduzir sua presença na população é evitando que cães portadores reproduzam. Isso é muito importante para que seus descendentes não sofram com a doença e não perpetuem a característica genética. Além disso, quanto mais cedo ela for diagnosticada, mais ferramentas temos para garantir uma boa qualidade de vida aos pets.
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